Na última sexta-feira (20), um crime chocante abalou João Pessoa. Uma mulher de 26 anos é suspeita de ter esfaqueado, matado e degolado seu filho de apenas seis anos em um ritual macabro. A tragédia ocorreu no bairro de Mangabeira IV e trouxe à tona discussões sobre saúde mental e violência doméstica.
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Reação à Prisão e Estado de Saúde
Após o crime, a mulher tentou resistir à prisão e atacou os policiais que chegaram ao local, sendo contida a tiros. Atualmente, a suspeita está internada em estado grave no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde passou por procedimentos de emergência e segue na UTI sob custódia policial.
Segundo a Polícia Militar, o caso apresenta sinais de crueldade extrema, o que agravou ainda mais o impacto da tragédia. A mulher foi moradora do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, mas a natureza de seu tratamento e o período de internação ainda não foram divulgados.
A Busca pela Família da Vítima
A delegada Luísa Correia, responsável pelo caso, fez um apelo público para localizar os familiares da criança, visando organizar o sepultamento do menino. O pai da criança e a avó materna estiveram no Instituto de Medicina Legal, onde, profundamente abalada, a avó não conseguiu falar com a imprensa.
Vizinhança em Choque
Vizinhos relataram que ouviram gritos e barulhos vindos do apartamento da suspeita, o que os levou a acionar a polícia. Quando os agentes chegaram, encontraram a cena aterrorizante: a mãe sentada com a cabeça do filho no colo. Nesse momento, a mulher tentou ferir os policiais e foi neutralizada.
A mulher havia se mudado para o apartamento há cerca de um mês, e os vizinhos pouco a conheciam. Ainda não se sabe o que teria motivado o crime, mas a polícia continua investigando o caso, que deverá ser finalizado em até 10 dias.
Reflexão sobre Saúde Mental e Violência
Este caso devastador levanta importantes questões sobre o acesso a tratamentos de saúde mental no Brasil e como a falta de apoio e acompanhamento adequado pode levar a tragédias irreparáveis. Embora as investigações ainda estejam em andamento, o histórico psiquiátrico da suspeita coloca um foco sobre a necessidade de suporte contínuo para indivíduos com distúrbios psicológicos, especialmente aqueles que retornam à vida em sociedade após internações.