No último domingo (17 de novembro de 2024), a casa de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, foi incendiada em Rio do Sul, Santa Catarina. Tiü França ganhou notoriedade ao se explodir em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília no dia 13 de novembro, em um ataque que chocou o país. A residência, localizada no bairro Budag, foi parcialmente destruída pelas chamas. De acordo com informações preliminares, a ex-esposa de Tiü França teria provocado o incêndio em uma tentativa de suicídio. Ela foi resgatada por vizinhos e levada ao hospital com queimaduras graves.
O atentado cometido por Tiü França envolveu explosivos caseiros que ele lançou contra o prédio do STF. Ele acabou falecendo após detonar um dos artefatos em seu próprio corpo. A polícia investiga se ele agiu sozinho ou se recebeu algum tipo de apoio para planejar o ataque. Além disso, na casa em Brasília onde ele havia se hospedado, foram encontrados explosivos, indicando um possível preparo anterior ao ataque.
Após o incidente em Brasília, a casa onde Tiü França morava em Santa Catarina foi incendiada poucos dias depois. O fogo foi parcialmente controlado pelo Corpo de Bombeiros, mas causou danos significativos à propriedade. Vizinhos relataram à imprensa que o clima na região estava tenso após o ataque em Brasília, especialmente devido às investigações em andamento sobre possíveis cúmplices ou atividades suspeitas envolvendo o autor.
Esse evento reflete a crescente preocupação com a segurança pública e o impacto que ações extremistas têm na sociedade, levantando questões sobre os motivos que levaram Tiü França a cometer o atentado e as repercussões para seus familiares. A tragédia foi amplamente divulgada nas redes sociais, aumentando a pressão para que as autoridades investiguem a fundo os motivos e as conexões do homem-bomba.
A polícia segue investigando o caso para entender melhor o contexto por trás desses ataques, enquanto a comunidade de Rio do Sul tenta lidar com o impacto emocional e social causado pelos eventos recentes.