Cinco policiais militares que atuavam como seguranças pessoais do empresário Antônio Vinicius Gritzbach foram afastados de suas funções após sua execução na última sexta-feira (08), no Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Guarulhos. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) confirmou que os agentes, que faziam a escolta de Gritzbach, tiveram seus celulares apreendidos após prestarem depoimento à Polícia Civil e à Corregedoria da Polícia Militar.
A investigação, conduzida pelas corregedorias das polícias Civil e Militar, levanta suspeitas sobre a atuação dos PMs, especialmente após a informação de que quatro dos agentes deveriam buscar o empresário no aeroporto, mas alegaram que o veículo em que estavam teria quebrado a caminho.
Gritzbach, que estava em negociações para um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), tinha ligações conhecidas com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A polícia trabalha com a hipótese de que a execução seja uma "queima de arquivo", dado o histórico de inimigos do empresário e suas desavenças no submundo do crime organizado.
O caso segue sob investigação, enquanto as autoridades tentam esclarecer se houve falha ou conivência por parte dos policiais destacados para sua proteção.