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Gabrielle Barbosa publicou vídeos nas redes sociais dando os primeiros passos cinco meses após as cirurgias
A jovem Gabrielle Barbosa, de 20 anos, teve que amputar as mãos e parte das pernas após uma infecção urinária descoberta em dezembro de 2022 evoluir para um quadro de infecção generalizada, que só foi diagnosticado em março deste ano. Agora, cinco meses após as cirurgias que realizou em abril, ela compartilha nas redes sociais os primeiros registros do processo de adaptação das próteses de pernas e comenta que a reabilitação está sendo mais rápida do que imaginava.
— Estou muito feliz por mais essa conquista, mais essa vitória! Depois de 5 dias de muito treino e esforço, estou saindo da clínica pela primeira vez com minhas pernas para continuar praticando no fim de semana! Minha reabilitação está sendo muito rápida, muito mais do que eu imaginava — escreveu a jovem em uma publicação feita neste sábado.
— Estou muito feliz por mais essa conquista, mais essa vitória! Depois de 5 dias de muito treino e esforço, estou saindo da clínica pela primeira vez com minhas pernas para continuar praticando no fim de semana! Minha reabilitação está sendo muito rápida, muito mais do que eu imaginava — escreveu a jovem em uma publicação feita neste sábado.
Perguntada sobre a sensação de voltar a andar depois de meses, Gabrielle compartilhou a emoção:
— Sensação muito muito boa, mas eu não estava acreditando. Sabe quando acontece alguma coisa e parece que não é verdade? Demorou um pouco para cair a minha ficha de que eu estava andando de verdade.
Aos seguidores, a jovem contou como está sendo o processo e compartilhou um pouco do medo que sentiu no início, além de responder às dúvidas sobre dores:
— Eu achava que seria muito mais difícil e doloroso. Lógico que não é tão fácil, mas acho que estou indo bem. Está sendo bem tranquilo. Tudo que passaram para mim eu consegui fazer até hoje — disse Gabrielle.
— No começo eu fiquei com bastante medo porque comecei a ter contato com vários amputados e muitos falam que o processo é muito doloroso e muito difícil. E para mim seriam os quatro membros, então (fiquei com receio) de ser pior ainda. Mas só a sensação de você ficar em pé acho que não tem dor não. Eu pelo menos não estou sentindo dor, então consigo ficar bastante tempo (com as próteses). É uma dor suportável e só de ficar em pé a gente esquece um pouco dela — explicou a jovem.
Gabrielle esclareceu ainda a razão de precisar se adaptar primeiro às próteses de perna para então colocar as das mãos. Ela afirmou que perdeu muita massa muscular nos braços desde a amputação, então corre o risco de perder as próteses das mãos se colocá-las neste momento. — Tenho que fazer exercícios para fortalecer e não correr o risco de perder o encaixe — completou.