Ricardo de Moura Pereira
A variante Ômicron da Cøvid-19 se tornou predominante em vários países e continua evoluindo, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) em uma coletiva de imprensa realizada na quinta-feira (17). Segundo a entidade, a variante tem se mostrado altamente transmissível e pode levar a um aumento no número de casos em todo o mundo.
A variante Ômicron foi identificada pela primeira vez na África do Sul em novembro de 2021 e, desde então, se espalhou rapidamente por vários países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, França e Brasil. Ainda não se sabe ao certo quão perigosa é a nova variante, mas os primeiros estudos sugerem que ela pode ser mais contagiosa do que as variantes anteriores.
Diante desse cenário, a OMS tem enfatizado a importância da vacinação como medida de proteção contra a Cøvid-19 e suas variantes. A entidade ressaltou que as vacinas disponíveis atualmente oferecem uma boa proteção contra a variante Ômicron, mas que é necessário manter a vigilância e o monitoramento da evolução da pandemia.
Além disso, a OMS pediu que os países continuem a adotar medidas de prevenção, como uso de máscaras, distanciamento social e higiene das mãos, para evitar a propagação do vírus. A entidade também alertou que é importante reforçar a capacidade dos sistemas de saúde para lidar com um possível aumento no número de casos da doença.
A variante Ômicron tem sido motivo de preocupação entre os especialistas em saúde em todo o mundo, mas a OMS ressaltou que ainda é cedo para tirar conclusões sobre o seu impacto na pandemia. A entidade continuará a monitorar a situação e a atualizar as orientações para os países conforme necessário.