Vale iniciar essa discussão já alertando que o Guia Alimentar para a População Brasileira recomenda evitar ingestão de alimentos ultraprocessados, isso porque eles podem acarretar em problemas como obesidade, doenças cardíacas e diabetes.
Um estudo publicado no American Journal of Preventive Medicine, realizado por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo), da Fiocruz, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e da Universidad de Santiago de Chile revelou que há aproximadamente 57 mil óbitos prematuros (de 30 a 69 anos de idade) por ano associados ao consumo de ultraprocessados, isso somente no Brasil. Em nível de comparação, no mesmo período, foram registradas 45 mil mortes por homicídio, segundo o Atlas da Violência.
Para formular este estudo os pesquisadores levaram em conta todas as doenças que podem ser causadas pelo alto nível de consumo de alimentos ultraprocessados, que são diabetes, doenças cardíacas, câncer, entre outras.
O que são ultraprocessados?
Os alimentos ultraprocessados são aqueles que passaram por maior processamento industrial. Em sua maioria possuem alta adição de açúcares, adoçantes, corantes, emulsificantes, conservantes, aromatizantes, entre outros.
O maior “benefício” dos ultraprocessados é que eles são práticos para o dia a dia corrido. Como por exemplo salgadinhos, bolachas, macarrão instantâneo, entre outros. Porém, os malefícios à saúde pesam muito mais que a praticidade, pois possuem poucos nutrientes e favorecem o consumo excessivo de calorias.
Veja alguns exemplos desse tipo de alimento na lista abaixo: