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Revelações Polêmicas: Ex-Globo Detona Silvio Santos e Expõe Segredos Sombrio

O ex-jornalista da Globo, Luis Erlanger, fez duras críticas a Silvio Santos, que faleceu no último sábado (17), após complicações de saúde. Em uma postagem nas redes sociais, Erlanger relembrou episódios polêmicos do icônico fundador do SBT, incluindo seu apoio à Ditadura Militar (1964-1985). Segundo o ex-repórter, Silvio era "santo só no sobrenome".

"No Brasil, parece que morrer traz uma anistia automática, além de uma enxurrada de elogios. Não se pode negar que Silvio Santos é uma lenda na televisão brasileira. No seu estilo, foi o maior apresentador de programas de auditório. Mas o Baú da Felicidade, que ele ganhou de presente, era uma verdadeira picaretagem. E a Tele Sena, uma aposta disfarçada de título de capitalização sem lastro", começou Erlanger.

"Ele só não concorreu à presidência da República porque foi considerado inelegível. Sempre apoiou todos os presidentes, se autoproclamando 'office boy de luxo do governo'. E quando falo governo, me refiro a qualquer governo. Como outros magnatas da comunicação, como Roberto Marinho, ele apoiou o golpe militar. Mas foi além, admitindo que recebeu seu canal de TV das mãos do general-ditador Figueiredo. Nos intervalos, exibia campanhas com o slogan do regime militar: ‘Brasil, ame-o ou deixe-o’. Durante o governo Bolsonaro, ressuscitou ‘A Semana do Presidente’, que era exibido durante a ditadura”, escreveu o jornalista.

"Ele tirou um prêmio musical de uma candidata negra, desrespeitando a escolha do auditório. Copiou descaradamente o formato original do BBB e o transformou na Casa dos Artistas. Alguém se lembra da covardia contra Zé Celso e o Teatro Oficina? No final das contas, Silvio Santos é, sim, um ícone da TV brasileira. Mas santo? Só no sobrenome", concluiu.

Nos comentários da publicação, a reação foi imediata. Internautas criticaram Erlanger pela atitude. "Que desrespeito. Independente da opinião, usar o dia da morte de alguém tão querido para falar isso é, no mínimo, falta de caráter. Ignorar a dor da família para querer lacrar é lamentável", disparou um usuário.