Recentemente, Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo, recebeu uma notificação da Justiça Eleitoral que pode comprometer sua candidatura. A decisão do juiz Murilo Dávila, da Segunda Zona Eleitoral de São Paulo, foi motivada por um sorteio de um boné promovido por Marçal durante um de seus eventos de campanha.
Durante um debate na TV Bandeirantes, Marçal usou um boné com a letra "M" e anunciou um sorteio entre seus seguidores. A dinâmica consistia em pedir que os seguidores marcassem três amigos nos comentários para concorrer ao boné. No entanto, essa ação chamou a atenção da candidata Tábata e, posteriormente, gerou uma denúncia formal na Justiça Eleitoral.
A denúncia se baseia na alegação de que a distribuição de brindes pode ser considerada como uma forma de compra de votos, prática vedada pela legislação eleitoral. O juiz Murilo Dávila decidiu notificar Marçal, evidenciando que a ação poderia ser interpretada como campanha eleitoral antecipada e, portanto, irregular.
Essa situação ocorre em um momento em que a disputa pela Prefeitura de São Paulo está acirrada, com Marçal apresentando crescimento nas pesquisas de opinião. O cenário político tem sido marcado por intensas disputas, e a decisão da Justiça pode ter um impacto significativo na estratégia de campanha de Marçal.
É importante que os candidatos estejam cientes das normas eleitorais para evitar problemas semelhantes e garantir uma campanha dentro dos limites legais estabelecidos pela Justiça Eleitoral. A notificação recebida por Marçal é um exemplo de como ações aparentemente inofensivas podem ter repercussões significativas durante o período eleitoral.
