“Não tem mais como morar aqui”, diz jovem que viu vizinho se masturbar em frente à casa dela.

Depois de o vizinho ser flagrado se masturbando na porta de um apartamento no DF, a jovem comenta que vive com medo e insegurança.

Após ver, por meio de imagens de câmeras de segurança, que um homem se masturbou na porta do seu apartamento, a vizinha do suspeito vive em sensação de insegurança. “Tenho muito medo, porque ele fica aqui na porta. Fui na delegacia e tudo. Comentaram que não ia dar nada, que era melhor eu tentar vender o apartamento”, conta a jovem, de 28 anos, que preferiu não se identificar. O caso aconteceu em um condomínio residencial de Vicente Pires, no início deste mês.

No dia seguinte ao crime, o vizinho abordou novamente a vítima e até pediu desculpas, sem mencionar o porquê. “Quero que ele, pelo menos, saia daqui. Como é que eu vou ficar aqui? Para mim, se ele vai ser preso ou não, é indiferente. Mas que ele saia. Não tem mais como eu morar aqui, com ele”, comenta.

A mulher é casada e tem um filho, de 5 anos. Quando chegou no edifício junto ao menino, ela foi abordada pelo vizinho, que tentou puxara conversa. Para evitar desconfortos, respondeu com educação e seguiu para o apartamento. O homem teria passado a pressionar a porta. Nas imagens é possível ver o homem subindo as escadas e parando em frente ao apartamento da mulher. Ele passa algum tempo ali, parado. Quando deixa o local, o suspeito fica com o pênis à mostra.

A vítima pensou que o homem estava armado com uma faca e relatou os momentos de terror que viveu: “Ele me cumprimentou no portão, viu que eu estava sozinha com o meu filho. Subi as escadas e, uns 20 minutos depois, começou a se esfregar na porta, sem se identificar. Meu filho até pensou que era o pai dele. Eu vi no olho mágico que ele estava todo encolhido, encostando na fechadura”.

Com medo, a mulher decidiu colocar o sofá na porta para tentar barrar o suspeito e evitar que ele invadisse o apartamento. “Eu mandei ele ir embora, parecia que estava mexendo com alguma coisa e, para mim, ele tinha uma faca. Ele ficava empurrando a porta para entrar, dizendo: ‘Amiga, abre vamos conversar. Eu só quero conversar, amiga!’. Avisei que não ia abrir, eu afastei o sofá para a porta e fiquei olhando, porque eu jurava que ele estava com uma faca. Depois de um tempo, ele saiu”, conta.

Mais tarde, quando precisou sair de casa, a mulher percebeu algo como uma “gelatina” branca na porta. Percebendo o que realmente tinha acontecido, ela pediu as imagens de segurança do prédio e decidiu registrar um boletim de ocorrência contra o rapaz. O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 38ª DP (Vicente Pires).

Para a jovem, além dos possíveis problemas mentais, a situação se deu por desavenças e brigas que o suspeito acumula com todos os moradores do prédio. Os vizinhos comentaram que o rapaz já agrediu animais de estimação, xingou inquilinos e chegou até a causar um incêndio no edifício. Eles relatam que o homem mora no local há três anos e seria usuário de drogas.

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