Nando Rodrigues encara primeiro vilão na TV e destaca lado humano de Rezom em Reis

Com um sorriso no rosto e feliz com o retorno do público, Nando Rodrigues fala sobre a oportunidade de interpretar seu primeiro vilão na TV, Rezom em Reis — A Sucessão: “Ouso dizer que ele está entre os grandes personagens da minha vida”.

Nos episódios mais recentes da superprodução, os fãs da série conseguiram compreender a mágoa e a dor que o antagonista de Salomão (Guilherme Dellorto) carrega dentro de si. 

“Estou amando. Rezom chegou de uma forma arrebatadora, com a desconstrução do ser humano, além de entendimento e a maturidade em cena. Ele vem com uma solidez que me agrada muito”, garantiu Nando em entrevista exclusiva ao site oficial. 

Após uma breve participação em Gênesis (2021), Rezom é o primeiro grande trabalho do ator na RECORD. E para viver o sírio, Nando encarou aulas de luta, além de buscar construir o personagem da forma mais humana possível. 

“Humanizei ele nesse contexto de vilão. Rezom é pai, é filho e é bom de espada, mas também é inseguro ao lado de uma mulher”, explicou. 

Ator explica que Rezom é muito diferente dele e usou da empatia para se colocar no lugar do mercenário

DIVULGAÇÃO/SERIELLA PRODUCTIONS

O ator aproveitou para destacar as diferenças entre ele e o personagem, e como o exercício da empatia o ajudou nessa construção:

“É muito distante de mim, sou uma pessoa muito solar, gosto de levar a vida sorrindo, e o Rezom faz esse contraponto. Ele é denso, amargurado, com muita dor e sofrimento. Então, digamos, que eu tive empatia de me colocar no lugar dele. Na construção, emprestei o Nando para ele. Eu me permiti sentir isso, sem grandes pesquisas e aprofundamentos, só sentindo o lado humano dele”.

Já a relação com Naamá (Ingrid Conte) mexeu com o coração de parte dos fãs de Reis, que torcem para que os dois fiquem juntos. O que se intensificou após a exibição do episódio em que é revelado o passado de Rezom e o amor proibido por Adara. A princesa de Zobar, também vivida por Ingrid Conte, foi assassinada após a invasão de Davi (Cirillo Luna/Petrônio Gontijo) à Síria.

Rezom vive a dor do amor por Adara, que foi assassinada

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“Ele era normal, cheio de sonhos, pretendia fugir com a mulher. Queria ter um filho e viver esse amor que, teoricamente, era impossível. E isso é arrancado dele pelo Davi, e provoca uma revolta e uma dor tão profunda, que ele tenta se vingar”, contou Nando. 

O ator seguiu explicando o passado de Rezom e o porquê o coloca em um lugar de pragmatismo e não da “maldade gratuita”. Já que o mercenário sempre agia a mando do faraó Siamun (Gustavo Ottoni):

“Não que eu não responsabilize o Rezom, mas o grande responsável era o faraó, mandante de quase todas as ações dele. Ele era pragmático ao cumprir ordens, estava ali para executar. Mas, claro que tem essa vilania”.

O intérprete de Rezom apontou que a humanização do personagem foi o caminho que seu estudo na construção do mercenário trouxe. 

“É você encontrar essas nuances para que ele não seja só um vilão. O ser humano tem várias camadas, e tentei explorar na construção dele. Acho que todo mundo tem um ímpeto mau dentro de si e isso foi despertado dentro dele”.

Para o ator, a perda do grande amor é também o fim da inocência do personagem:

Rezom foi levado como escravo antes de virar mercenário

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“A morte da Adara foi uma cena muito difícil, porque é a perda da mulher amada e de um filho ao mesmo tempo, além da perda da cidade, dos amigos e familiares. Ele foi levado como escravo sabe-se lá em quais condições, até virar mercenário e ganhar confiança. Isso mexe em muitas camadas. Está aí o grande mote do Rezom”.

A revelação do passado do sírio ajudou o público a compreender as motivações do vilão e a obsessão por Naamá. 

“Ela é um ponto fraco do Rezom e do Salomão. É um lugar não só do amor tolhido, mas também da vingança”, contou o ator, explicando que essa relação com a amonita e o rei de Israel ajuda a expor o lado emocional e racional do mercenário. 

Nando vê Naamá como um ponto fraco de Rezom, que se apaixonou pela amonita

DIVULGAÇÃO/SERIELLA PRODUCTIONS

“Com o Salomão, ele é super-racional, meticuloso e cruel. Ele tem frieza para cada movimento e sabe o que está fazendo. Já com a Naamá, é completamente diferente. É doce e gentil, tem inseguranças, o que ele não é na frente do Salomão ou em uma batalha”. 

Ao finalizar, Nando reforçou a importância da humanização do grande vilão da temporada pelo amor por Adara e Naamá: “É uma camada muito humana, quando você está ali perto de uma pessoa que ama e não tem o retorno de amor, isso frustra e o leva para aquele amor antigo. É natural que ele se apaixone de verdade pela Naamá. Óbvio que é um amor verdadeiro, ele realmente gosta dela. E o fato de se parecer com a Adara potencializa isso”.

Rezom vai conseguir ficar com Naamá? Acompanhe a reta final de Reis — A Sucessão, de segunda a sexta, às 21h, na RECORD. Veja o resumo da semana aos sábados, no mesmo horário. Aproveite também os episódios completos disponíveis em PlayPlus.com.

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