Israel inferniza o hospital de Gaza

Crianças palestinas esperam no chão do hospital Al Shifa após ataque que deixou centenas de mortos nesta terça-feira (17) no hospital Al Ahly, ambos na Cidade de Gaza 

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou três dias de luto pelo ataque ao hospital. Segundo a Autoridade Palestina, o ataque ao hospital foi um genocídio.   A Autoridade Palestiniana é um grupo de oposição ao Hamas e não tem influência política na Faixa de Gaza.   Abbas planeja se encontrar com o presidente dos EUA, Joe Biden,  na quarta-feira. Mas ele disse que cancelaria a reunião e retornaria a  Ramallah, na Cisjordânia. Segundo Israel, o míssil falhou, caiu e explodiu às 18h59, horário local. Segundo os militares israelenses, um hospital também sofreu danos ao mesmo tempo.

Em 7 de Outubro, as operações do Hamas concentraram-se na fronteira de Gaza, onde o Hamas disparou 5.000 foguetes. Homens armados em motocicletas e parapentes estão atacando o território israelense a partir do sul de Israel por terra, ar e mar. Há relatos de que os invasores têm disparado contra pessoas  nas ruas e raptado dezenas de israelitas (incluindo mulheres e crianças) e mantido-os como reféns em Gaza. Confrontado com os ataques do Hamas, o governo israelita começou a retaliar. “Estamos em guerra e venceremos”, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, logo após o ataque. “Nossos inimigos pagarão um preço que nunca conheceram.” Além disso, em 7 de outubro, Israel lançou uma bomba na direção da Faixa de Gaza.

A cidade de Gaza, é caracterizada pela pobreza e superlotação, com 2 milhões de moradores vivendo numa área de 360 km². Para se ter uma ideia do seu tamanho em relação às cidades brasileiras, a área é um pouco maior que a cidade de Fortaleza (312,4 km²) e menor que a de Curitiba (434,8 km²). Gaza, que foi ocupada por Israel na Guerra dos Seis Dias de 1967 e regressou à Palestina em 2005, está a sofrer restrições aos bens e serviços dos seus vizinhos fronteiriços. A disputa entre Israel e Palestina se estende há décadas e já resultou em inúmeros enfrentamentos armados e mortes. Em sua forma moderna, remonta a 1947, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina, sob mandato britânico.

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