Identidade falsa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa; saiba tudo sobre o esquema envolvendo Renan Bolsonaro.

A polícia deflagrou uma operação que teve o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro como um dos alvos.

A operação deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal que tem como um dos alvos Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) mira em crimes diferentes, supostamente cometido pelos envolvidos.

Conhecido como o filho 04 de Jair Bolsonaro, Renan tem um histórico emblemático. Ele entrou na mira da Justiça após reuniões secretas com a Secretaria de Esportes e Lazer do DFA. Como a pasta havia negado disponibilizar quaisquer informações sobre encontros mantidos entre seus representantes e Renan, nas dependências do órgão, desde 2019, a Justiça pediu a quebra do sigilo dos encontros para se Renan atuou para favorecer interesses particulares de sua empresa.

Além disso, Renan também foi acusado de promover nas redes sociais uma empresa de vendas de passagens aéreas e celulares acusada, num registro de ocorrência feito na Polícia Civil do Distrito Federal, de praticar golpes virtuais contra clientes.

Além disso, o amigo dele, empresário e influenciador digital Maciel Carvalho, 41 anos, foi o principal alvo da Operação Falso Coach, deflagrada pela Polícia Civil do DF. Maciel é suspeito de ter usado documentos falsos para comprar um arsenal de armas. A prisão foi realizada em Águas Claras, no Distrito Federal. 

E com o escândalo dos cartões corporativos envolvendo a ex-primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro, Renan também foi apontado como um dos responsáveis por utilizar o cartão.  

Diante de tantos casos em torno do nome do filho mais novo do ex-presidente, a Polícia cumpriu, na manhã desta quarta-feira (24), uma operação contra um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. 

Dois mandados de busca e apreensão, além de cinco de prisão, estão sendo cumpridos em Brasília e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e os agentes foram a dois endereços ligados a Jair Renan. 

Até o momento a polícia já identificou supostos crimes contra a fé pública e de lavagem de dinheiro, identificou o “nascimento” de uma pessoa fictícia, denomidada como Antônio Amância Alves Mandarrari. Segundo a PC, a estratégia do grupo era utilizar esse empresário inexistente como “testa de ferro” ou “laranja” para obter vantagem econômica indevida e ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou “fantasmas”.

De acordo com informações do Metrópoles, o principal alvo da operação e mentor do esquema foi identificado como Maciel Carvalho, 41 anos. 

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