Filha de Bruce Willis faz atualização sobre saúde do ator

Tallulah Willis participou esta semana do programa de entrevistas de Drew Barrymore, e fez uma atualização sobre a saúde de seu pai, Bruce Willis, que foi diagnosticado no ano passado com demência frontotemporal [DFT]. A atriz revelou “a melhor coisa” que encontrou em Willis em meio à condição do ator.

Tallulah compartilhou: “Ele é o mesmo… o que eu acho, nesse sentido, é que o que eu aprendi é a melhor coisa que você pode pedir… E o que vejo é amor quando estou com ele. E é meu pai e ele me ama”, justifica.

Durante o bate-papo, a atriz explicou o motivo pelo qual sua família foi aberta sobre a condição de Bruce:

“Por um lado, é quem somos como família, mas também é muito importante para nós espalharmos a conscientização sobre a DFT”, ressaltou. “Se pudermos pegar algo contra o qual estamos lutando como família para ajudar outras pessoas, e transformá-lo em algo bonito, isso será realmente especial para nós.”

Talullah revelou que tem passado bastante tempo com o pai, e isso tem sido uma forma dela ‘se curar’ também, após o duro diagnóstico:

“Me tornei como um arqueólogo para as coisas do meu pai – seu mundo – para suas pequenas bugigangas… procurando tesouros em coisas às quais nunca prestei atenção (…) é também uma grande parte de como passei o tempo com ele agora, tocando música e simplesmente me sentando nesta energia de amor”, explica.

Em um ensaio para a revista Vogue, em maio passado, a atriz contou que tem gravado todas as mensagens do pai: “Tenho todas as mensagens de voz dele salvas em um disco rígido… Acho que estou tentando documentar, construir um registro para o dia em que ele não estiver lá, para me lembrar dele e de nós.”

Desabafo

“Fico oscilando entre o presente e o passado quando falo sobre Bruce: ele é, ele era, ele é, ele era. Isso porque tenho esperanças para meu pai das quais reluto em abrir mão. Ele era legal e charmoso e elegante e doce e um pouco maluco – e eu abraço tudo isso. Ele ainda sabe quem eu sou e se ilumina quando entro na sala”, desabafou ela.

A designer de moda ainda relembrou o início da doença, diagnosticada antes como afasia, e depois como DFT: “Eu sabia que algo estava errado há muito tempo. Começou com uma espécie de indiferença vaga, que a família atribuiu à perda auditiva gerada pelo trabalho em Hollywood”.

“Mais tarde, essa falta de resposta aumentou e às vezes eu levava para o lado pessoal. Ele teve dois bebês com minha madrasta, Emma Heming, e pensei que ele havia perdido o interesse por mim”, explicou ela.

“Embora a gente saiba que isso não é verdade, meu cérebro de adolescente se torturava com alguma matemática defeituosa: ‘não sou bonita o suficiente para a minha mãe, não sou interessante o suficiente para o meu pai”, garantiu.

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