Fala estúpida de Lula envergonha o Brasil e ofende Israel

Ocupante da Presidência da República escolhe justamente o Dia da  Independência de Israel para causar constrangimento e revelar ignorância sobre o assunto. 

Em uma declaração dada à imprensa nesta quarta-feira, 26, durante visita à Espanha, Lula resolveu se pronunciar sobre mais uma série de assuntos diplomaticamente delicados e um tanto além de seu baixo nível de conhecimento geopolítico.

Ao emitir palpites a esmo, o petista causou mais um constrangimento internacional: justamente no Dia da Independência de Israel, Lula diz que o país judaico foi criado pela ONU, supostamente porque “a ONU era forte”.

Numa fala atrapalhada tentando implicar a ONU como uma das culpadas pela guerra da Ucrânia, Lula resolveu fazer a seguinte analogia:

“Vejo que a ONU era tão forte que em 1948 ela conseguiu criar o Estado de Israel, e em 2023, ela não consegue criar o Estado palestino”.

Lula, quando resolve misturar política, dados, história e diplomacia, é como um elefante numa loja de cristais. A cada novo movimento, ele piora o que já havia estragado antes.

Sob pressão por causa de suas últimas patacoadas – que vão desde chamar doenças mentais de “problema de parafuso” até culpar a Ucrânia pela invasão russa – o atual presidente, nitidamente, não sabe qual tom de discurso deve assumir para agradar todas as alas que o apoiaram nas eleições, que vão da ditadura chinesa aos progressistas europeus.

A afirmação de Lula não poderia estar mais errada.

O que ocorreu de fato foi que em 1947 os países membros da ONU aprovaram uma resolução de partilha do território chamado de Mandato Britânico da Palestina, região que é o berço histórico do povo judeu, expulso de suas terras pelos romanos.

Os romanos orientais (bizantinos), por sua vez foram invadidos por árabes , e os árabes perderam o controle da região para os turcomanos, que fundaram o Império Otomano. No século XX, o Império Otomano se esfacelou com o fim da Primeira Guerra Mundial, e parte de seu território passou a ser administrado pelo Reino Unido, um dos vencedores do conflito. A administração britânica durou de 1920 até 1948.

A sessão da ONU de 1947 foi presidida pelo diplomata brasileiro Oswaldo Aranha, e tinha como objetivo criar um acordo entre árabes e judeus para que ambos os povos conduzissem a criação de uma nação para cada a partir da partilha do território que seria cedido pelos britânicos.

Isso tudo acontecia no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, quando judeus que viviam por quase toda a Europa foram perseguidos, despojados de seus bens, tratados como estrangeiros e, por fim, executados aos milhões com uma crueldade que não se dispensa nem a animais.

Os árabes da Palestina não são nativos da região, mas sim da Península Arábica, mais ao sul, e chegaram à região quase 600 anos após os romanos expulsarem os judeus. Com a queda do Califado Abássida em 1517, os árabes deixaram de ser os regentes da região, mas ainda eram cidadãos no novo Califado Otomano. Quando a região passa a ser de controle do Reino Unido, o status dos árabes que restavam na região era de colonos dos britânicos.

As lideranças judaicas aceitaram a proposta da ONU, e, assim, Israel foi fundada com o esforço de judeus que migraram de todo o mundo, no dia 14 de maio de 1948.

Os árabes recusaram a proposta, e resolveram começar uma guerra conclamando os exércitos do Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque com a finalidade explícita de eliminar todos os judeus da Palestina. Israel venceu a guerra e fundou, com seu próprio esforço, um estado soberano.

Outra estupidez de Lula é dizer que a a ONU não conseguiu “criar” um Estado soberano árabe na Palestina. Os próprios árabes da época desgraçaram suas futuras gerações com seu extremismo e sua visão totalitária, típica do Islã, perseguindo o projeto de poder de um novo grande califado.

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