Celulares são achados em presídio após suposta reunião sobre envolvidos em morte de médicos

Ordem do tribunal do tráfico para executar os criminosos teria sido determinada em videoconferência com detentos

Celulares foram apreendidos em Bangu 3, no Complexo de Gericinó, após informações sobre uma reunião com a participação de detentos, por meio de uma videoconferência, para tratar da execução dos supostos responsáveis pelo ataque a tiros que matou três médicos no Rio de Janeiro. O governador Cláudio Castro confirmou em entrevista coletiva, na tarde desta sexta-feira (6), que os aparelhos telefônicos recolhidos foram encaminhados à perícia e passaram a ser objeto de investigação.

Não foi divulgado com quais presos estavam os celulares, mas eles teriam envolvimento com a maior facção criminosa que atua no estado. A ordem do tribunal do tráfico para matar os quatro envolvidos no crime, que teria sido cometido por engano, pode ter sido dada na suposta reunião com traficantes da comunidade Vila Cruzeiro, na zona norte. Os corpos foram encontrados nessa madrugada, também na zona oeste. O secretário da Polícia Civil, José Renato Torres, disse que um dos homens já era investigado pela polícia como suposto envolvido no caso. 

Novas imagens de câmeras de segurança obtidas pela Record TV mostram o desespero das testemunhas durante o ataque a tiros contra o grupo de médicos — três morreram e outro ficou ferido. O crime aconteceu na madrugada de quinta-feira (5), por volta de 1h, quando havia um intenso movimento no estabelecimento. No vídeo, é possível ver que as pessoas correram e se jogaram no chão durante os disparos.

A principal linha de investigação do caso mostra que os médicos foram atacados por engano. Os criminosos teriam confundido uma das vítimas com o filho de um miliciano. Dos três médicos assassinados, dois eram de São Paulo e o terceiro, da Bahia. Todos estavam na cidade para participar de um congresso internacional de ortopedia.

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