Elaine
Olá, meninas!
Os desdobramentos da briga entre a atriz Larissa Manoela e seus pais continuam movimentando a internet. A cada dia, informações novas tomam conta das redes sociais. Um caso dramático que levantou um alerta sobre a relação de negócios entre pais e filhos. Em entrevista, a artista revelou que decidiu abrir mão de tudo o que ganhou na carreira, um patrimônio de cerca de R$ 18 milhões, para entrar em um acordo com os pais. A mãe da menina também veio a público contar a sua versão da história e concedeu também uma entrevista bastante polêmica.
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A menina cresceu trabalhando em novelas, filmes. Hoje, aos 22 anos é um grande sucesso no mundo artístico, dona de um carisma incrível. Larissa é um fenômeno, só no Instagram tem mais de 50 milhões de seguidores. Muito querida do público, ela causou comoção ao revelar o problema com os pais. Todos se sensibilizaram com a dor da família. Mas até que ponto essa relação entre pais e filhos pode ser prejudicada com essas relações envolvendo dinheiro e negócios? Conversamos com a psicóloga Maria Rafart para entender melhor o caso.
“O poeta Khalil Gibran já dizia que os pais são arcos e os filhos são flechas, lançadas para o mundo. Efetivamente, pais são ótimos orientadores, mas um dia deverão passar o posto aos próprios filhos. O conceito de autonomia é extremamente importante na psicologia do desenvolvimento. É através da autonomia que nos tornamos seres capazes de fazermos as nossas próprias. O caso de Larissa Manoela mostra, em princípio, pais que se negam a deixar que a flecha voe adiante. Ou seja, se obstinam em controlar a vida de uma filha que já é adulta”, explica a psicóloga Maria Rafart.
Larissa é muito querida do público. As pessoas querem entender como tudo isso aconteceu. Um excesso de zelo ou manipulação?
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“A forma pela qual esses pais manipulam a filha para que ela se ache incapaz de gerir a própria vida se mostra exagerada e sugere um núcleo narcísico dos pais, empenhados em manipular para impedir que a filha se dê conta de que é capaz, sim, de se autoregulamentar. Embora eles tenham orientado e controlado a vida profissional da filha por décadas praticamente, ainda não querem que ela aja como adulta, pois assim acontecendo, perderão o controle sobre ela”, finaliza a especialista.