A glória dos renascidos! Fluminense teve elenco de guerreiros para levantar a Libertadores

Atletas que foram criticados no passado mostraram seu valor e levaram o Tricolor ao título histórico

O dia 4 de novembro de 2023 vai entrar para a história. A vitória sobre o Boca Juniors na final da Libertadores não foi só o momento mais glorioso do Fluminense Football Club e um troféu inédito, mas também uma verdadeira lição de vida para um elenco de guerreiros que foi essencial nessa jornada triunfal. O Time de Guerreiros que superou todos os obstáculos e realizou o sonho tricolor da Glória Eterna, comandado por um técnico apaixonado, combina jogadores experientes com jovens promissores, mas é claro que alguns tiveram que se reinventar para chegarem ao topo. Um abraço que mudou tudo, um garoto que quase largou o futebol, um craque que viveu altos e baixos…

JOHN KENNEDY

O herói do título tricolor, John Kennedy é exemplo de uma história de superação. No Fluminense desde 2016, quando foi contratado para as categorias de base, o jovem subiu para o profissional em 2021 e logo brilhou. Em sua primeira partida, contra o Coritiba pelo Brasileirão, fez gol aos 14 minutos do segundo tempo. Em outubro do mesmo ano, Kennedy balançou as redes duas vezes contra o Flamengo, e o Tricolor venceu o rival por 3 a 1. Era paixão à primeira vista. Porém, em 2022, o roteiro que parecia perfeito se complicou no meio do caminho. Atraso para viagem, lesão em “pelada”, faltas nas sessões de fisioterapia, live de madrugada em dia de jogo… John Kennedy foi afastado do time principal por vários casos de indisciplina e voltou a treinar na base. Desanimado e quase desistindo do futebol, a joia de Xerém encontrou uma luz no fim do túnel: Fernando Diniz.

FELIPE MELO

Felipe Melo já tinha um currículo vitorioso quando chegou ao Fluminense, em dezembro de 2021. Ele havia sido tricampeão da Libertadores pelo Palmeiras, sendo um dos líderes do time alviverde. Porém, ele também tinha uma fama de polêmico e violento, que gerava desconfiança em parte da torcida tricolor. Alguns achavam que ele já estava em fim de carreira e que não teria condições de jogar em alto nível pelo Fluminense, especialmente por ter que se adaptar à função de zagueiro.

Mas Felipe Melo provou que ainda tinha muito futebol para mostrar e que poderia ser um zagueiro de qualidade. Com a chegada de Fernando Diniz, ele se encaixou perfeitamente no esquema tático do treinador, que prioriza a saída de bola com toques rápidos e precisos. Felipe Melo mostrou que tinha técnica e visão de jogo para fazer essa função, além de muita raça e disposição para marcar os atacantes adversários. Ele se tornou um dos pilares da defesa tricolor, que foi uma das menos vazadas da Libertadores.

Mas Felipe Melo não foi apenas um jogador importante dentro de campo. Ele também foi um líder fora dele, transmitindo confiança e motivação para os seus companheiros. Ele sempre dizia que tinha um sonho de conquistar a Libertadores pelo Fluminense, o clube que o revelou para o futebol em 2001. E esse sonho se tornou realidade na final contra o Boca Juniors, quando ele levantou a taça após uma atuação impecável. As lágrimas que ele derramou na execução do hino nacional antes do jogo mostraram o quanto ele estava emocionado e determinado a fazer história pelo Fluminense. E ele conseguiu. Felipe Melo se tornou o “Pitbull” que mordeu a América.

Deixe um comentário

👇🏾 DEIXE TODOS VEREM SUA OPINIÃO 👇🏾