A casa assombrada

A casa assombrada era um mistério para os moradores da vila. Ninguém sabia quem tinha construído aquela mansão antiga e decadente, nem o que tinha acontecido com os seus antigos habitantes. Alguns diziam que era mal-assombrada por fantasmas, outros que era amaldiçoada por bruxas, e outros que era um refúgio de criminosos. O fato é que ninguém se atrevia a entrar na casa assombrada, nem mesmo durante o dia.

Um dia, um grupo de jovens curiosos resolveu explorar a casa assombrada. Eles levaram lanternas, câmeras e gravadores, esperando encontrar alguma evidência do sobrenatural. Eles entraram pela porta da frente, que estava entreaberta, e se depararam com um hall escuro e empoeirado. Havia quadros rasgados nas paredes, móveis quebrados no chão e teias de aranha por toda parte. Eles seguiram por um corredor que levava a uma escada em espiral. Subiram os degraus rangentes e chegaram ao segundo andar.

Lá, eles encontraram uma porta trancada com uma placa que dizia “Não entre”. Eles ficaram intrigados e tentaram arrombar a porta, mas sem sucesso. Então, eles ouviram um som estranho vindo de dentro do quarto. Era como um gemido abafado, seguido de um grito agudo. Eles se assustaram e correram para a escada, mas antes que pudessem descer, a porta se abriu com um estrondo e uma figura sombria saiu de dentro. Era uma mulher pálida e magra, com cabelos longos e negros e olhos vermelhos. Ela usava um vestido branco rasgado e sujo de sangue. Ela olhou para os jovens com um sorriso maligno e disse:

– Bem-vindos à minha casa assombrada. Vocês nunca mais vão sair daqui.