A acusação contra Gilmar Mendes que fez PGR pedir prisão de Moro

O Supremo Tribunal Federal (STF) apresentou nesta segunda-feira  denúncia do Ministério Público (PGR) sobre um vídeo em que o senador e ex-juiz Sergio Moro “se referia à possibilidade de compra de habeas corpus de Gilmar Mendez”. Recebido. STF). “.   A subprocuradora-geral da República, Lindora Maria Araujo, pediu a prisão de Moro após ser condenada por acusações de difamação. lei criminal.   Lindôra também pediu para “determinar um valor mínimo para evitar prejuízos com o descumprimento”.   A denúncia da PGR foi motivada pela denúncia de Gilmar Mendez.

Nele, o senador aparece em uma área externa e estendendo a mão para pegar um copo entregue por outra pessoa. Neste momento, ele diz, sorrindo: “Não, isso é fiança, instituto… pra comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”.   A BBC News Brasil pediu um posicionamento do senador por meio de seu gabinete, mas não recebeu retorno.   A denúncia da PGR diz que Moro “emitiu a declaração em público, na presença de várias pessoas, com o conhecimento de que estava sendo gravado por terceiro, o que facilitou a divulgação da afirmação caluniosa […]”. “O acusado, SERGIO FERNANDO MORO, atribuiu genuinamente o crime de corrupção passiva ao ministro do Supremo Tribunal Federal, GILMAR FERREIR MENDES, no cargo de  magistrado da mais alta corte do país”, afirma outra parte da denúncia. .

De acordo com o Código Penal, a pena por difamação é de prisão de 6 meses a 2 anos e multa.  No entanto, a denúncia enfatizou que Gilma Mendes, alvo da fala de Moro, era “agente do governo com mais de 60 anos”.  O advogado João Paulo Martinelli, jurista da Universidade de São Paulo (USP), explica que esse fator pode aumentar a pena de prisão em caso de condenação. 

 “Para crimes de honra cometidos contra vítimas com mais de 60 anos, a pena é aumentada em um terço. Isso prejudica o acusado se  for condenado”, explicou Martinelli.  Mas muito antes de chegar a um veredicto, o primeiro passo é aceitar ou rejeitar a denúncia da PGR contra a repórter (no caso,  a secretária Carmen Lucie).

 Ele é da 1ª instância do STF e Mendes é da 2ª instância.  “Se o denunciante não negar, ele terá a oportunidade de apresentar uma desculpa. Então, por maioria de votos, o painel decidirá se aceita a denúncia com certeza ou não procede”.   “(No caso de instauração do processo), audiência, produção de provas… culpado ou inocente, assim como no primeiro julgamento”, disse o advogado, acrescentando que é difícil prever a insatisfação com o destino de Moro.

Independentemente do próximo capítulo na Justiça, o analista político Creomar de Souza, fundador da Dharma, empresa de consultoria em análise de riscos políticos, mostrou monitoramento nas redes sociais nas primeiras horas após a denúncia de que o episódio poderia ajudar Moro. básico. .   “Para os eleitores que elegeram Moro para o Senado do Paraná e para os eleitores de direita simpatizantes de Moro e Rava-Yato, este resultado reforça a  ideia de que  Moro é um político dissidente”, disse Souza.  

 “Portanto, isso não afeta negativamente a imagem dele. Muito pelo contrário.”   Um analista político disse que o alto número de comentários apoiando o senador nas redes sociais sugere que Moro, como Mendez, é livre para falar em público e  que muitos cidadãos comuns estão apenas dizendo o que dizer.   “Há uma leitura de que o caso dele está causando caos porque ele está em contato com essas pessoas (poderosas)”, disse Souza sobre o conteúdo que viu nas redes sociais.   “Ele e seus principais apoiadores sempre tentam trazer isso para o debate.”

Deixe um comentário

👇🏾 DEIXE TODOS VEREM SUA OPINIÃO 👇🏾