Ricardo de Moura Pereira
O indonésio Mbah Gotho, que afirmava ter 140 anos de idade, faleceu em abril de 2022 após passar por uma cirurgia para retirar um chifre que crescia em sua cabeça. Ele teria nascido em 1870, o que o tornaria o homem mais velho do mundo. Gotho ficou conhecido internacionalmente em 2016, quando sua idade foi divulgada pela mídia. Ele alegava ter vivido mais de um século e ter presenciado dois guerras mundiais, além de ter enterrado quatro esposas e dez filhos.
Apesar da falta de documentos que comprovassem sua idade, ele tinha sua idade registrada em sua identidade, que foi emitida durante a colonização holandesa na Indonésia. No entanto, a validade desse documento foi questionada por muitos especialistas. A cirurgia para retirar o chifre de sua cabeça foi realizada em 2021, mas a saúde de Gotho piorou e ele acabou falecendo no ano seguinte. Sua história e idade controversa ainda geram debate e curiosidade entre as pessoas. Independentemente de sua idade real, a história de Mbah Gotho serve como um exemplo de longevidade e perseverança. Ele viveu uma vida longa e cheia de histórias, presenciando diversos eventos históricos e vivendo em diferentes épocas. Sua morte é uma perda para sua família e para a comunidade em que vivia.
A história de Mbah Gotho também levanta questões sobre o envelhecimento humano e as condições de vida em países em desenvolvimento. Embora a idade de Gotho não tenha sido confirmada de forma conclusiva, é inegável que ele viveu por muitas décadas e enfrentou desafios e dificuldades ao longo do caminho.
A vida longa e a história de Gotho também são um exemplo de como a memória coletiva pode ser preservada através das experiências pessoais de indivíduos. Embora a maioria de nós não tenha vivido tanto tempo quanto Gotho, cada um de nós tem a capacidade de compartilhar nossas próprias histórias e experiências para enriquecer a compreensão da história e da cultura. Enquanto a idade de Gotho pode permanecer um mistério, sua história serve como um lembrete da importância de valorizar a vida e de se manter curioso e atento às histórias e experiências dos outros.