Maranhão: Menina que morreu ao tomar chá abortivo não estava grávida, aponta laudo

Uma menina de 12 anos morreu depois de tomar um chá de ervas para abortar um bebê, no Maranhão. O laudo necroscópico feito na garota, no último domingo, 11, apontou que ela não estava grávida, e a mãe e um suposto pai de santo, que forneceu o chá, foram presos.

O caso aconteceu em novembro, em uma área rural da cidade de Joselândia, no interior do Maranhão. A Polícia Civil informou que a mãe da menina, que acreditava que ela estava grávida, a levou até um suposto pai de santo para tomar um chá abortivo, feito de ervas e remédios.

A menina, identificada como Wilkelly Flaviane Carvalho, acabou passando mal. Ela chegou a ser hospitalizada, mas não resistiu. Os médicos acionaram a polícia, que levou a mãe e o suposto religioso para prestar depoimento. Eles foram presos em flagrante.

Nesta terça-feira, 13, os dois suspeitos continuam presos na Delegacia de Joselândia, que investiga o crime. Eles não tiveram as identidades reveladas.

A seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apura se houve estupro da menina, que pudesse ter levado à suspeita de gravidez. O Código Penal prevê que qualquer relação sᕮxual ou ato libidinoso com menor de 14 anos é caracterizado como estupro de vulnerável. A pena para crimes do tipo pode ser de 8 a 15 anos de prisão.

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