Lula agradece a África pelos 350 anos de escravidão no Brasil

O presidente finalizou afirmando que espera, à frente da presidência, recuperar a “boa e positiva relação que o Brasil tinha com o continente africano

Nesta terça-feira (18), o atual ocupante da presidência da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que tem “profunda gratidão” ao continente africano “por tudo que foi produzido durante os 350 anos de escravidão” no Brasil. Ele deu a declaração ao lado do presidente de Cabo Verde, José Maria Neves. O chefe do Executivo brasileiro parou no país africano no retorno de Bruxelas, onde participou da cúpula UE-Celac. A fala entra para sua coleção de, segundo a oposição, gafes, já que o petista até  chegou a agradecer a existência do Coronavírus.

Quero recuperar a relação com o continente africano. Nós, brasileiros, somos formados pelo povo africano. A nossa cultura, nossa cor, tamanho, é resultado da miscigenação entre índios, negros e europeus. E nós temos profunda gratidão ao continente africano por tudo que foi produzido durante 350 anos de escravidão no nosso país”, disse o presidente empossado.

O presidente finalizou afirmando que espera, à frente da presidência, recuperar a “boa e positiva relação que o Brasil tinha com o continente africano“.

Nós achamos que a forma de pagamento que um país como o Brasil pode fazer (…) De tecnologia, possibilidade de informação, de gente para especialização nas várias áreas que o continente africano precisa. Isso ajuda na possibilidade de industrialização, de agricultura. E nós queremos agora com a minha volta à presidência recuperar a boa e positiva relação que o Brasil tinha com o continente africano”, concluiu.

Naturalmente, a oposição destacou sua insatisfação nas redes sociais

Ele também afirmou que a forma de “pagamento” de um país como o Brasil seria, entre outros pontos, ajuda na “possibilidade de industrialização de agricultura”. Vale lembrar que, na sabatina eleitoral no Jornal Nacional da Rede Globo, Lula associou o agronegócio ao “fascismo” por causa do apoio do setor ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O agronegócio é fascista e direitista […] O Bolsonaro está ganhando alguns fazendeiros porque está liberando armas. Tem gente que acha que é bom ter arma em casa, que acha que é bom matar alguém”, disse o petista, que enalteceu a produção do MST.

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