Jovem é preso, prova inocência e morre no dia em que seria solto no TO

O detento Briner de César Bitencourt, de 23 anos, que estava preso na Unidade Penal de Palmas (UPP) de Palmas, morreu no dia em que seria liberado do presídio. Segundo a Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju), ele recebia atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após 15 dias reclamando de dores. A morte ocorreu no dia em que o presídio o recebeu o alvará de soltura do jovem.

A morte foi atestada pela equipe médica na madrugada desta segunda-feira (10), mas o laudo com a causa ainda não foi emitido e informado à Unidade Penal.

Conforme a Seciju, Briner de César começou a apresentar dores no corpo nos últimos 15 dias. Conforme a pasta, “ele foi acompanhado pela equipe de saúde em diversas consultas e também encaminhado para atendimento especializado em unidades de saúde da capital, porém sem diagnóstico fechado em tempo”.

No dia 9 de outubro, um dia antes de morrer, ele manifestou mal-estar durante a noite, foi avaliado pela equipe de saúde plantonista que verificou a necessidade de um atendimento especializado. Os profissionais acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e, após avaliação, o custodiado foi medicado e ficou em observação na própria UPP.

Por volta das 22h Briner voltou a passar mal e foi levado pelo SAMU à UPA Sul, mas morreu por volta de 04h15 de segunda-feira (10).

A Seciju informou que a Central de Alvarás de Soltura da Polícia Penal recebeu do documento que autorizava a liberação do detento horas depois, às 15h40 de segunda-feira. “Diante disso, a equipe de analistas da Central identificaram o óbito, conforme informações no Sistema, e emitiram Certidão informando a situação ao Judiciário”, informou a pasta.

A Seciju disse que todos os procedimentos referentes a atendimentos de saúde ao custodiado foram disponibilizados e que também arcou com auxílio no funeral e apoio necessário aos familiares.

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