Homem que plantou bomba no DF gastou R$ 170 mil com armas para atentado

Em depoimento à PC-DF (Polícia Civil do Distrito Federal), o empresário George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, afirmou ter gasto R$ 170 mil com armas para um possível atentado organizado em Brasília. Com ele, foram aprendidos no sábado (24) dois revólveres duas espingadas três pistolas cinco emulsões explosivas munições e uniformes camuflados no imóvel alugado pelo empresário George Sousa viajou do Pará paro Distrito Federal no início de novembro. Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), ele frequentou o acampamento em frente ao quartel-general do Exército. George Sousa será autuado por crime contra o Estado, e porte e posse de arma de fogo. À polícia, ele confessou ter montado um artefato explosivo numa área de acesso Aeroporto Internacional de Brasília.

“Ele tinha registro de colecionador e todas as armas estão no nome dele. No entanto, não há autorização para transitar com essas armas livremente. A situação se agrava porque ele viajou do Pará para Brasília sem guia de autorização de transporte”, disse a corporação ao UOL. A família do bolsonarista afirmou que soube da prisão do homem por meio da mídia, na manhã deste domingo (25). “Estou chocada e assustada. Isso não pode ter acontecido porque ela era uma pessoa pacifista. O meu marido nunca faria algo assim”, disse ao UOL a esposa, Ana Claudia Leite de Queiroz, 50.

Segundo apurou o UOL, o homem pediu à polícia que a prisão, deflagrada na tarde de sábado (24), não fosse comunicada à família por causa do feriado de Natal. O filho do casal afirmou que a família foi contra a mudança de George para Brasília. “Quando o meu pai avisou que iria participar dessas manifestações, imaginamos que daria errado. Eu sabia que ia dar merda”, afirmou ao UOL

Polícia identificou outros envolvidos. Em depoimento, George Sousa afirmou que havia planejado a ação no aeroporto a fim de chamar a atenção de outros apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao UOL, o delegado-geral da PC-DF, Robson Candido, afirmou que o processo de buscar de novos envolvidos deve começar a partir de segunda-feira (26). “Temos informações preliminares e, ao longo da semana, mais envolvidos podem ser presos. Ele confessa a participação de outras pessoas na tentativa de explosão”, disse.

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