O ministro do STF, Alexander de Moraes, disse na sexta-feira que forças de extrema-direita tomaram conta das redes sociais para atacar a democracia. A declaração foi feita em palestra na Fundação Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo. “O Brasil vive um ataque massivo à sua democracia. Não é um problema só do Brasil, o mundo inteiro está dominado pela extrema direita nas redes sociais com o objetivo de atacar a democracia e quebrar as regras democráticas. Capturamos todas as nossas redes sociais”, disse. disse Morez. Morez disse em seu discurso que as redes sociais surgiram com a Primavera Árabe como um impedimento contra estados totalitários sem liberdade de expressão.
No entanto, “a extrema direita, especialmente nos Estados Unidos, começou a diagnosticá-lo e a estudar essa questão e, em particular, passou a usar esse mecanismo, mas com um objetivo diferente, atacando-o com o objetivo de minar a democracia e o estado de direito. três pilares da democracia”, afirmou.
O discurso foi feito quando o ministro relembrou o ataque ao Governo Geral Japonês dos Três Reinos em 8 de janeiro. “Aqueles que usurparam os Três Reinos estão alienados. Eles acham que não estão fazendo nada. Liberdade de expressão”, disse Morez. O ministro disse ainda que o ataque a jornais é uma das estratégias para disseminar notícias falsas nas redes sociais atentando contra o Estado Democrático de Direito.
“A milícia digital ainda não acabou. Idéias fascistas, ódio, eles vêm do poço. Uma brecha foi revelada”, continuou o ministro. “A ideia é igualar notícias fraudulentas a “notícias falsas”. “Igualaremos informação falsa com informação”, acrescentou o ministro. Tem a vantagem de que nossa desinformação é irresponsável, a mídia é responsável por sua disseminação e a rede não. “Hoje a desinformação tem o mesmo valor que a informação, às vezes maior que algumas bolhas. Se você pegar a audiência da grande imprensa, essa audiência é menor e o alcance é menor que o grande impacto. Depois houve o ataque direto e a mídia foi dilacerada. Basta ver todos os ditadores autoproclamados criticarem a liberdade de expressão e de imprensa”, concluiu.