"Descobrimos que a mancha de nascença da minha filha era um câncer", diz pai de menina de 1 ano

Depois de fazer uma ressonância magnética, a família da pequena Hallie, 1, descobriu que ela tinha um neuroblastoma, um tipo raro de câncer que acomete principalmente crianças pequenas

O britânico Jamie Evans jamais desconfiou que a mancha de nascença que sua filha tinha nas costas pudesse ser motivo de preocupação. O cenário só mudou quando, poucos dias depois de completar 1 ano de vida, a pequena Hallie teve de fazer uma ressonância magnética para avaliar a mancha. “Infelizmente, os resultados disseram que o impensável havia sido encontrado e que era preciso fazer mais exames”, escreveu.

No último dia 16 de agosto, Hallie foi diagnosticada com neuroblastoma, um tipo de câncer raro que atinge principalmente crianças pequenas. Desde então, está em tratamento no Alder Hey Hospital, em Liverpool (Inglaterra). Inicialmente, ela estava fazendo três sessões de quimioterapia por semana, mas precisou começar um tratamento mais intensivo.

“A primeira tentativa não teve o efeito necessário para se livrar desse pesadelo. Felizmente, estamos vendo alguns resultados mais positivos com a quimioterapia mais forte. Mas isso, por sua vez, está afetando nossa bebê. Ela tem dificuldade para comer, em alguns dias quase não tem energia para se mover pela sala e fica deitada por horas a fio”, disse o pai.

Agora, a família criou uma vaquinha virtual e pede ajuda para poder seguir com o tratamento da menina. Isso porque todos moram no País de Gales, a 65 km do hospital onde Hallie está recebendo a assistência, e precisam viajar para seguir com a quimioterapia. “Nossa vida não será a mesma de novo até ouvirmos as palavras ‘Hallie está curada do câncer'”, desabafou a avó Sharon Evans.

O que é o neuroblastoma

O neuroblastoma representa cerca de 6% dos cânceres na infância e normalmente se desenvolve em bebês e crianças menores de 10 anos, assim como Hallie. Ele pode começar em qualquer parte do corpo, mas costuma aparecer primeiro na barriga. É resultado do crescimento desordenado de células nervosas do sistema nervoso simpático. O sucesso do tratamento depende de fatores individuais de cada paciente, mas, mesmo nos casos mais agressivos, as chances de cura podem chegar a 50%.

Os primeiros sintomas podem variar de acordo com a localização e o tamanho do tumor. Os sinais mais comuns são caroços ou inchaços na barriga, dificuldade de respirar e engolir, perda de peso, falta de apetite, perda do controle para fazer xixi e cocô e dores nos ossos.

Na investigação, podem ser feitos exames físicos, de sangue, de urina e de imagem, mas apenas a biópsia é capaz de ajudar no diagnóstico definitivo da doença. As cirurgias podem ser usadas tanto para fechar um diagnóstico quanto para tratar a doença. Para tumores menores, que ainda não se espalharam para outras partes do corpo, o procedimento cirúrgico muitas vezes é a única intervenção necessária. Já em tumores maiores, a quimioterapia e o transplante de medula podem ser considerados.

Deixe um comentário

👇🏾 DEIXE TODOS VEREM SUA OPINIÃO 👇🏾