Criticado por Lula, o Agro salvou o PIB

O jornal O Estado de S. Paulo destaca o setor responsável pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no primeiro trimestre deste ano: o agronegócio. Em texto neste domingo, 4, o veículo de comunicação valoriza a força da produção do campo.

Segundo a publicação, contudo, o bom desempenho do agro no início de 2023 pode dar a sensação de que o país vai bem. Não é essa, entretanto, a visão do jornal.

“O avanço exuberante de 21,6% da agropecuária no período deixa a falsa impressão de que a economia brasileira vai bem”, afirma o jornal em editorial, texto que representa a opinião da empresa de mídia. “Não vai, como indicam a estagnação do consumo das famílias, com 0,2% de alta, e o tombo de 3,4% no investimento.”

Como parâmetro, o Estadão apresenta números. Enquanto a economia específica do agro nacional cresceu mais de 20% de janeiro a março, o PIB geral brasileiro avançou 1,9%, conforme dados divulgados na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

“O agro vai bem”, enfatiza o Estadão. “E, apesar da improvável repetição, nos próximos trimestres, da mesma pujança do início do ano, já garantiu com o saldo a revisão das projeções para o crescimento econômico de 2023, que deve se situar em torno de 2%, como previra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad”, complementa o jornal, no editorial que pode ser lido na íntegra aqui.

PIB, Lula e agro

Protagonista nos números positivos do PIB brasileiro no começo deste ano, o agro tem sido alvo de críticas por parte do presidente da República. Conforme lembrou a equipe de O Estado de S. Paulo, Luiz Inácio Lula da Silva já chamou integrantes do setor de “fascistas”. Além disso, o petista escalou para o Conselhão uma integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, grupo conhecido por atrapalhar a produção agrícola por meio de invasões de terras.

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