Aposentada cai em golpe de 200 mil achando que namorava o Johnny Depp

Uma mulher de 61 anos caiu em um golpe virtual e ela perdeu mais de R$208 mil. Isso porque a senhora achava que namorava o Johnny Deep e acredite se quiser, mas ela é de Osasco, região metropolitana de São Paulo.

A pessoa que aplicou o golpe nela pedia dinheiro, dizendo que ela precisava pagar os custos dos processos que ele estava respondendo. Segundo a UOL, ela fez um relato para a justiça alegando que as conversas dos dois eram sobre assuntos “do cotidiano”, mas com o tempo, o ‘ator’ contava uma história triste para ela, dizendo que precisava de dinheiro para pagar condenações de processos.

Na época, o ator real, Johnny Depp, estava envolvido em um processo com a ex, Amber Heard, que acusou ele de violência doméstica. “Junto com a história triste de não ter dinheiro para pagar as referidas taxas, teve início um ‘romance’ onde começaram as promessas do golpista de levar a autora [do processo] para morar com ele”, falou a advogada da vítima, Eduarda Tosi.

Além disso, a pandemia contribuiu para que ela acreditasse na história, juntando com o abalo emocional vivido pela circunstância. Segundo o processo, a aposentada de 61 anos fez uma cirurgia plástica por conta que de fato, acreditou que iria morar em Los Angeles, nos Estados Unidos.

A aposentada disse que vendeu o carro e uma casa para ajudar o ‘Johnny Depp’, ou seja, o golpista. Os depósitos eram feitos no Banco do Brasil, em uma conta de um “amigo brasileiro que era advogado”. Os depósitos foram feitos no dia 30 de novembro de 2020 (R$15 mil), 1º de dezembro de 2020 (R$40,4 mil) e 7 de dezembro de 2020 (R$153 mil). As conversas só foram interrompidas quando o filho da mulher perguntou sobre as transferências e descobriu que era um golpe.

A mulher entrou na justiça contra o Banco do Brasil, dizendo que a instituição permitiu que o golpista tivesse uma conta fraudulenta. “Houve nítida negligência do banco”, falou a senhora.

Segundo a UOL, o Banco do Brasil se defendeu do processo, dizendo que a mulher transferiu os valores por livre e espontânea vontade. A defesa do Banco do Brasil disse no processo que o prejuízo não foi causado pelo banco, mas em razão de acontecimentos que escapam ao seu poder.

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