7 principais tipos de acne (e o que fazer)

A acne é uma doença de pele que acontece na maioria dos casos devido a alterações hormonais, como adolescência ou gravidez, estresse ou como consequência de uma alimentação rica em gordura, por exemplo. Essas situações podem provocar uma obstrução na abertura do folículo, o que pode favorecer a proliferação de bactérias e levar ao aparecimento de cravos e espinhas, que pode ser bastante desconfortáveis.

O tratamento para acne varia de acordo com o tipo, isso porque a acne pode ser classificada em vários tipos de acordo com as suas características, causas associadas e grau de inflamação. Assim, de acordo com o tipo de acne, o dermatologista pode indicar a aplicação de pomadas ou uso de comprimidos anti-inflamatórios ou antibióticos.

Os principais tipos de acne são:

1. Acne grau 1: não inflamatória ou comedônica

A acne grau 1, cientificamente conhecida por acne não inflamatória ou acne comedônica, é o tipo de acne mais comum e normalmente tem início na puberdade, sendo mais frequente de acontecer a partir dos 15 anos tanto em meninos quanto em meninas.

Esse tipo de acne corresponde aos pequenos cravos que surgem principalmente na testa, nariz e bochechas e não há presença de pus, uma vez que está relacionado com alterações hormonais que afetam diretamente as glândulas sebáceas, resultando na obstrução dos folículos pilosos.

O que fazer: Esse tipo de acne pode ser tratado por meio de cremes ou loções de uso tópico que devem ser indicados pelo dermatologista para ajudar a evitar e eliminar a acne. Assim, pode ser recomendado pelo médico o uso de sabonetes com enxofre e ácido salicílico, por exemplo.

2. Acne grau 2: pápulo-pustulosa

A acne grau 2, cientificamente chamada de acne pápulo-pustulosa, é popularmente conhecida por espinha e consiste na presença de elevações na pele que contém pus, arredondadas, endurecidas, avermelhadas e que podem ser dolorosas.

Esse tipo de acne surge devido à inflamação das glândulas sebáceas devido à proliferação de microrganismos no local, principalmente da bactéria Propionibacterium acnes, sendo importante nesse caso consultar o dermatologista para que o tratamento mais adequado seja indicado.

O que fazer: Para tratar a acne do tipo 2, é importante não espremer as espinhas e seguir as orientações do dermatologista, que pode indicar o uso de antibióticos em comprimidos como tetraciclina, minociclina ou sulfa e antimicrobianos em gel como o peróxido de benzoíla, eritromicina ou clindamicina.

3. Acne grau 3: nódulo-cística

A acne grau 3, cientificamente chamada de acne nódulo-cística, é popularmente conhecida como espinha interna e é caracterizada pela presença de nódulos internos sob a pele, no rosto, costas e tórax, que são bastante doloridos e palpáveis e normalmente surgem devido a alterações hormonais relacionados com a adolescência ou período menstrual. Saiba como identificar a espinha interna.

O que fazer: Assim como na acne de grau 3, é recomendado não espremer a espinha, pois pode haver maior inflamação do local, aumentando a dor e o desconforto e aumentando o risco de infecção.

Assim, é importante que, caso a espinha interna permaneça por mais de 1 semana, a pessoa vá ao dermatologista para que seja feita uma avaliação da pele e da espinha e possa ser indicado o uso de antibióticos ou de isotretinoína, que é uma substância que pode ser utilizada para diminuir a produção de sebo, ajudando a diminuir a inflamação.

4. Acne grau 4: conglobata

A acne de grau 4, ou acne conglobata, é um tipo de acne caracterizada por um conjunto de lesões próximas umas das outras com pus, o que pode levar à formação de abscessos e fístulas na pele, e, consequentemente, deformação da pele.

O que fazer: Nessa caso o mais indicado é consultar o dermatologista para que seja feita uma avaliação da acne e possa ser iniciado o tratamento mais adequado, que na maioria dos casos é feito com o medicamento Roacutan. Veja como usar o Roacutan e possíveis efeitos colaterais.

5. Acne grau 5: acne fulminante

A acne de grau 5, também chamada de acne fulminante, é uma forma rara de acne em que além das espinhas surgem outros sintomas como febre, dor nas articulações e mal-estar, sendo mais comum de acontecer em homens e aparecer no peito, costas e rosto.

O que fazer: É importante que a pessoa consulte o clínico geral ou dermatologista para que seja iniciado o tratamento mais adequado, que pode variar de acordo com as características da acne e gravidade dos sintomas apresentados. Assim, pode ser recomendado pelo médico o uso de medicamentos tópicos, remédios orais ou cirurgia.

6. Acne neonatal

A acne neonatal corresponde ao aparecimento de espinhas e cravos no rosto do bebê devido à troca de hormônios entre a mãe e o bebê durante a gestação, o que pode favorecer o aparecimento de pequenas bolinhas no rosto, testa ou costas do bebê.

O que fazer: A acne neonatal normalmente não necessita de tratamento, pois desaparecem espontaneamente aos 3 meses de idade. No entanto, é importante manter a pele do bebê limpar regularmente a pele do bebê com água e sabão de pH neutro. Saiba mais o que fazer em caso de acne neonatal.

7. Acne medicamentosa

A acne medicamentosa é aquela que surge como consequência do uso de alguns medicamentos, como anticoncepcionais, suplementação prolongada ou excessiva de vitamina B, tratamentos hormonais ou com cortisona.

O que fazer: Quando a acne é causada por medicamentos, normalmente não há orientação, no entanto caso cause desconforto, é importante consultar o médico para saber se é possível trocar o medicamento, suspender o uso ou alterar a dosagem.

RECEITA NATURAL PARA COMBATER CRAVOS E ESPINHAS

Confira no vídeo a seguir algumas dicas de alimentação para evitar o aparecimento de espinhas:

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